Economia UEG
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Mensagem por Walles Oliveira Qua Abr 29, 2015 10:03 am

Pergunta 1 - A desvalorização do câmbio é segredo para impulsionar a indústria e o setor exportador do Brasil. Você concorda ou discorda? Apresente sua argumentação.

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PERGUNTA 1  Empty Dolar alto pode dar fôlego a economia brasileira

Mensagem por Fabio Matheus Morais Qua Abr 29, 2015 3:57 pm

Dados as condições no cenário mundial e a crise no mercado interno, com ajuste fiscal e forte retração no consumo interno, o dólar alto veio dar um folego na economia brasileira. No cenário brasileiro atual conforme as circunstâncias onde é esperado a retração no PIB, devido às incertezas no mercado o consumo interno deverá cair em contrapartida a alta do dólar pode fazer com que as exportações aumentem, estimulando a economia no Brasil.
Com o dólar alto o Brasil se torna mais competitivo no mercado externo, os preços dos produtos brasileiros se tornam mais atraentes, e quando mais vendas realizadas no comercio externo a produção é aumentada fazendo com que os empregos das pessoas que estavam ameaças pela queda na demanda interna sejam mantidas e com isso mais trabalhadores são empregados para atender a demanda externa.
Também vale ressaltar que insumos e produtos químicos importados são utilizados como ingredientes para produção de novos produtos nacionais o que fará com que sua importação se torna mais cara. Deve- se observar a balança comercial for favorável, ou seja, mais produtos foram enviados ao exterior do que importados, esta relação quando é positiva mostra que o Brasil teve vantagem com a alta do dólar. Na quarta semana de abril, a balança comercial registrou superávit de US$ 58 milhões. O país exportou neste mês 11,884 bilhões e as exportações somam US$ 11,934 bilhões, com saldo negativo de US$ 50 milhões. No ano as exportações somam US$ 54,659 bilhões e as importações, US$ 60,266 bilhões, com saldo negativo de US$ 5,607 bilhões. Portando percebe-se que desde o começo do ano o pais vem acumulando saldo negativo na balança comercial, ou seja, mais produtos entrando do que saindo, porém nota-se que em abril a exportações começaram a reagir, fato que se pode atribuir a alta do dólar. Outro pode perceber é que se as exportações não começassem a reagir mais negativa estaria ficando a balança, contudo, maior seria a crise no Brasil.
As viagens ao exterior também estão prejudicadas uma vez que a moeda nacional se desvalorizou tornando mais cara a viagem ao exterior uma vez que a maioria das agências de turismo fazem as vendas de seus pacotes em dólar. Mas o fator positivo atrelado a esta questão é o fato o Brasil poder se beneficiar com o turismo dos estrangeiros uma vez que a moeda nacional está mais fraca perante o dólar, o turismo no Brasil se torna mais barato para os estrangeiros.
Portanto, dólar forte ou fraco perante a moeda brasileira se traz benefícios ou prejuízos, tudo depende do cenário em questão. Para tanto fiz acima minha análise a respeito e, contudo, no momento que o Brasil se encontra é fator positivo dados as circunstâncias atuais do cenário nacional e internacional.
Fabio Matheus Alves Morais

REFERÊNCIAS
DESENVOLVIMENTO. Balança Comercial Brasileira Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567>. Acesso em: 15 apr. 2015.

Fabio Matheus Morais

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PERGUNTA 1  Empty Desvalorização do Cambio,impulsionando os setor industrial e a exportação

Mensagem por Loaine Pascoal Sex maio 01, 2015 3:24 pm

A desvalorização do cambia e uma boa opção para fazer a economia do pais desenvolver,pois com a queda do valor da moeda perante ao dólar, no caso o real, faz com que outros países achem mais atrativo investir em industrias no pais,alem também de sair mais barato comprar produtos daqui,pois em relação aos produtos estrangeiros que usam o dólar como moeda vai estar muito mais em conta. Mediante a isso a exportação ira aumentar,e em alguns setores a demanda por produtos vai continuar ou ate aumentar não gerando desemprego.A vinda de estrangeiros ao Brasil também aumenta pois os custos serão menores,porem vale lembrar que o lado negativo dessa desvalorização do real e que o Brasil importa vários produtos utilizados no setor industrial que com a valorização de outra moeda se tornam mais caros.As viagens e comprar do exterior se tornam inviáveis para brasileiros pois o consumo e o gasto em outro pais se torna muito caro.
Por exemplo,em 2010 quando houve desvalorização do real, a produção industrial teve aumento de +10,5 %, e a exportação +32%.Com a valorização no real nos anos seguintes essa taxa foi diminuindo.Agora em 2015 com essa nova desvalorização o setor industrial pretende elevar novamente seus índices de produção e exportação e aquecer novamente a economia do Pais.

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Mensagem por annypgnascimento Sex maio 01, 2015 4:47 pm

A definição de taxa de câmbio é a referência em valor da moeda nacional com relação à moeda estrangeira.Assim, no Brasil a taxa de câmbio representa o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira, normalmente o dólar. Uma elevação da taxa de câmbio representa uma desvalorização do real com relação ao dólar. Ao contrário, uma diminuição da taxa de câmbio representa uma valorização do real com relação ao dólar.
A taxa de câmbio é, individualmente, e de longe, o elemento que afeta de forma mais forte, rápida e abrangente a competitividade da produção no país.
Em relação à economia real, uma variação cambial surtirá efeitos de forma mais lenta e em menor grau; isto é, a alteração nos preços dos alimentos de uma cesta-básica ou do transporte público serão percebidos a longo prazo e em menor escala, diferentemente do que ocorre na indústria, em que muitos componentes são importados e a alteração nos preços fica muito mais evidente. É importante observar também o movimento dos preços das commodities (produtos como soja e café), que poderá anular ou potencializar a inflação dos alimentos, quando combinado com uma variação cambial.
No mais, o repasse nos preços por conta de uma variação cambial ocorrerá em maior ou menor grau dependendo da abertura da economia.

annypgnascimento

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PERGUNTA 1  Empty CONSEQUÊNCIAS DA DESVALORIZAÇÃO DO CÂMBIO, E O HISTÓRICO DA TAXA DE CÂMBIO BRASILEIRA (1999 A 2014).

Mensagem por Wesley Galé Sáb maio 02, 2015 9:14 am

Pergunta 1:
A desvalorização da moeda de um país pode ser algo positivo para sua economia, visto que uma moeda mais fraca, gera uma taxa de câmbio mais desvalorizada, o que estimula a produção industrial e como consequência as exportações e o emprego.
Por exemplo, imagine que o preço de um saco de batatas no Brasil é de R$10 e de US$10 nos EUA.   Imagine também que a taxa de câmbio entre o dólar e o real é de 1:1.  À taxa de câmbio de 1 real por 1 dólar, um americano consegue, com US$10, comprar um saco de batatas brasileiras.
Uma das maneiras de os brasileiros estimularem sua competitividade é depreciando o real em relação ao dólar.  Suponhamos que, em reação a um anúncio de que o Banco Central brasileiro está disposto a afrouxar sua política monetária, a taxa de câmbio passe para R$2 por US$1. Consequentemente, isto significa que R$10 agora podem ser adquiridos com US$5, o que por sua vez implica que um saco de batatas brasileiras agora custa US$5.  Consequentemente, um americano pode agora com US$10 comprar dois sacos de batatas do Brasil em vez de apenas um, como ocorria antes da depreciação do real.  Em outras palavras, o poder de compra dos americanos em relação às batatas brasileiras dobrou.
Se aplicarmos o exemplo das batatas para todos os bens e serviços, podemos chegar à conclusão de que, como resultado da depreciação da moeda, tudo o mais constante, a demanda geral por bens produzidos domesticamente tenda a aumentar.  Isto, por sua vez, irá gerar um superávit no balanço de pagamentos e, consequentemente, fortalecer o crescimento do PIB.  Observe que, para estimular a demanda estrangeira, os brasileiros estão agora oferecendo dois sacos de batatas em troca de um saco de batatas dos EUA.  Isto também significa que o preço de um saco de batatas americanas está agora duas vezes mais caro no Brasil em relação a antes da depreciação do real.  Muito provavelmente, isto irá reduzir a demanda dos brasileiros por batatas americanas.  O que temos até agora, no que concerne ao Brasil, são mais exportações e menos importações, algo que, de acordo com o pensamento convencional, é uma ótima notícia para o crescimento econômico brasileiro.



TAXA DE CÂMBIO BRASILEIRA: 1999 a 2014

No dia 15 de janeiro de 1999 o Banco Central deixou o câmbio flutuar. Este que estava cotado por 1,21 antes da flutuação atingiu 2,16 no mês de março do mesmo ano, mostrando grande desvalorização do real frente ao dólar. Esta depreciação se deu principalmente pela incerteza quanto a mudança do regime cambial, o que leva a um aumento da desconfiança externa quanto ao futuro do país trazendo menos investimentos externos, e consequentemente uma menor entrada de dólares no país. Em meados de 1999, quando as características de um regime flutuante começaram a se concretizar, onde o Banco Central só interviria na economia para reduzir a volatilidade cambial e raramente para auxiliar as necessidades de financiamento do balanço de pagamentos, a taxa de câmbio também começou a se estabilizar e permaneceu sem muitas alterações até o início de 2001.
Porém, a partir do primeiro trimestre de 2001 o preço do dólar disparou no Brasil. No dia 21 de setembro deste mesmo ano a taxa de câmbio chegou a 2,80 , valor extremamente alto. Os principais motivos que contribuíram para esta desvalorização do real foram a crise argentina e também a recessão americana.
A partir de meados de 2002 o real voltou a depreciar e o principal motivo foi a incerteza quanto a política econômica que seria adotada com possível eleição de Luis Inácio Lula da Silva. Em 22  de outubro de 2002 a taxa de câmbio chegou a 3,95, valor impressionante. Dia 27 de outubro Lula foi eleito como presidente do país com 53 milhões dos votos e no dia 28 de outubro houve uma pequena apreciação e o câmbio fechou o dia em 3,74. Ao longo do seu governo foram sendo verificadas políticas econômicas mais conservadoras e com ambições mais altas, como metas elevadas de superávit primário e busca pela queda da inflação, o que fez que as expectativas do governo fossem superadas e então o risco e desconfiança em relação ao Brasil começou a cair, atraindo dólares e investimentos, e apreciando o real.
De 2003 até 2005 não houveram fatos muito marcantes no mercado internacional e nem ações frequentes do banco central. A taxa de câmbio flutuou mais livremente neste período, porém lembrando que o Banco Central intervêm de certa forma com compras/vendas de reservas e também com as swaps cambiais.
Em 2006 o FED ( Banco Central Americano ) elevou as taxas de juros nos Estados Unidos por causa de um aumento significativo da inflação no país causado em grande parte pela elevação do preço do petróleo. E com isso houve mais uma vez uma depreciação do real em 2006, porém esta foi mais controlada pelo BC.
Em 2007 o cenário continuou desfavorável para nosso país, por causa de um início da crise americana que fez surgir uma aversão internacional ao risco, reduzindo os investimentos no Brasil.
Porém em 2008 a crise americana se intensificou e para tentar controlar a péssima situação americana o FED injetou grande quantidade de moeda na economia o que levou a uma redução nas taxas de juros americanas, além de uma maior quantidade de moeda em circulação no mundo o que contribui para um aumento de empréstimos e investimentos. Com esta redução dos juros americanos, tornou-se mais vantajoso investir no Brasil em muitos casos, por este possuir taxas de juros mais elevadas, mesmo sendo um país de maior risco. Logo, visando maiores retornos muitos investidores trouxeram seus investimentos para o Brasil, o que levou a uma maior entrada de dólares no país, e uma apreciação do real, que permaneceu por volta de 1,55 em 2008, tendo pequenas oscilações.
Em 2009 , 2010 e 2011 pelos mesmos motivos citados acima ( situação ruim da economia americana ) e também por um aumento da taxa selic brasileira o real manteve-se apreciado .
Em meados de 2012 este cenário começou a ser modificado. E em 2013 foi concretizada uma grande desvalorização do real. Existiram vários motivos causadores dessa depreciação. Um deles foi a queda da taxa selic para 7,5% o que fez com que fosse menos atrativo investir no Brasil. Outro e um dos principais deles foi a melhoria da economia americana que fez com que o FED reduzisse os estímulos monetários nos EUA .Desta forma menos dinheiro circulou naquela economia, reduzindo quantidade de moeda para empréstimos e investimentos. Além de que com a recessão americana as taxas de juros lá aumentaram, e taxas de juros mais altas em um país extremamente seguro de se investir como os Estados Unidos é garantia de maior entrada de investimentos na América do Norte e menos no Brasil. Tudo isto foi o bastante para que o câmbio ficasse entre 2,20 e 2,45 em 2013.
Já neste ano de 2014 presenciamos dois tipos de situações diferentes. A primeira delas foi no início do ano até meados de março, quando o real continuava bastante depreciado, próximo de 2,40. Isto ocorreu pelos maiores cortes na oferta de moeda americana e também com as notas negativas recebidas pelo Brasil na Standards & Poor’s em relação a capacidade do país de pagar suas dívidas, levando a um aumento da desconfiança externa .  Porém, houve um segundo cenário a partir do fim de março onde com a queda da aprovação da presidente Dilma Rousseff as ações brasileiras valorizaram, mais investimentos entraram no Brasil e o real sofreu uma apreciação, estando atualmente por volta de 2,22.

Wesley Galé

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Mensagem por Walles Oliveira Sáb maio 02, 2015 11:51 am

O segredo para o crescimento econômico está na demanda por bens e serviços. Se houver um aumento na demanda por bens e serviços gera crescimento econômico porque tal aumento irá acelerar a produção de bens e serviços.  Logo, aumentos ou reduções na demanda por bens e serviços estariam por trás de aumentos e declínios na produção geral da economia.  Sendo assim, para manter a economia crescendo, as políticas econômicas do governo têm se concentrar na demanda geral, implementando medidas para estimulá-la.

É fato que parte da demanda por produtos domésticos/nacionais advém de países estrangeiros - exportações.  Da mesma maneira, os cidadãos locais também exercitam suas demandas por bens e serviços produzidos no estrangeiro - importações.  Observe que, ao passo que um aumento nas exportações produz uma demanda geral pelos produtos domésticos, um aumento nas importações reduz esta demanda.  Donde se conclui que as exportações, sempre de acordo com este pensamento, são um fator que contribui para o crescimento econômico ao passo que as importações são um fator que subtrai do crescimento da economia.

Dado que a demanda internacional pelos bens e serviços de um país é um importante ingrediente na determinação do ritmo do crescimento econômico, faz sentido, segundo este pensamento, fazer com que os bens e serviços produzidos localmente sejam atraentes para os estrangeiros.  Uma das maneiras de fazer com que os bens domesticamente produzidos sejam mais demandados por estrangeiros é fazendo com que os preços destes bens sejam mais atraentes para eles.

Uma das maneiras de os brasileiros estimularem sua competitividade é depreciando o real em relação ao dólar, pois desta forma, o produto nacional fica mais competitivo no exterior em termo de preço e a importação por produtos estrangeiros (dólar) fica mais caro, o que aumenta também a demanda e preferência por produtos nacionais. No entanto, as empresas exportadoras também são empresas importadoras e, a desvalorização cambial causa um aumento no preço dos produtos importados - brasileiro perde poder de compra quando o dólar está valorizado.

Em resumo, a desvalorização cambial pode sim proporcionar um aumento na produção industrial a medida que houver um aumento na demanda do setor externo e interno, no entanto, esse aumento é em curto prazo, pois uma economia para continuar a crescer necessita de investimento em tecnologia, máquinas e equipamentos. Muito desses produtos o Brasil depende das importações e para importar tal produto com a desvalorização cambial torna -se muito caro. Além do mais, com o preço dos produtos importados caro, os brasileiros perdem a oportunidade de comprar produtos no exterior mais competitivo e demandam mais produtos nacionais, o que por sua vez, gerá um aumento na inflação a medida que a demanda superar a oferta.

Com o aumento a demanda nacional pressionando a inflação o poder de compra do real diminui, e assim os brasileiros comprarão menos mercadoria com o mesmo volume de dinheiro que antes comprava um volume maior. Logo, a diminuição do poder de compra reduzirá a demanda por produtos que, por sua vez, forcará as empresa a baixar os seus preços ou diminuir sua produção. Além do mais, com o aumento da demanda externa pelos produtos nacionais, fará com que as empresas prefiram vender seus produtos no mercado estrangeiro, pois o valor é mais atrativo do que vender no mercado nacional, pressionando assim a inflação, reduzindo poder de compra dos brasileiros e a demanda.

Walles Arruda de Oliveira.

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Mensagem por Grazielly Lopes Sáb maio 02, 2015 2:16 pm

A desvalorização do câmbio, não é segredo para impulsionar a indústria e o setor exportador.
Nestes últimos dez anos, observamos que a taxa de câmbio esteve em média a 2,35, um câmbio relativamente abaixo do que temos neste ano de 2015. Porem não quer dizer que há mais impulso para a indústria.
Segundo o Ipeadata, a produção industrial está negativamente abaixo dos níveis dos anos anteriores, apesar da alta na taxa do câmbio a indústria está em queda.
Por outro lado, a desvalorização do câmbio traz grandes vantagens para a exportação. Nos últimos dez anos houve um grande aumento da exportação no Brasil uma variação de 42% de 2004 a 2014 se tornando uma vantagem a alta do câmbio.

fontes: http://www.ipeadata.gov.br/ExibeSerie.aspx?serid=38397
http://br.advfn.com/indicadores/balanca-comercial
http://www.ipeadata.gov.br/

Grazielly Teixeira Lopes

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Mensagem por Rogerio Luiz Sáb maio 02, 2015 5:54 pm

Em pequenas palavras, sim, a desvalorização da taxa de câmbio estimula sim a indústria e a exportação !
A a desvalorização da taxa de câmbio, significa que a moeda nacional(no nosso caso o real) esta desvalorizada em frente à moeda estrangeira(dólar). Por exemplo, hoje dia 2 de maio de 2015 o dólar vale 3,01 reais , quer dizer nossa moeda desvalorizada e a deles valorizada. Com issu, investidores do exterior viram ao brasil em busca de de produtos mais baratos, seu poder de compram aumentaria sobre os produtos brasileiro, viriam multinacionais, dentre outros. Com issu o Brasil vai passar a exportar mais e mais, e o pais para poder vender mais precisara produzir mais, as industrias vão ter que aumentar a produção, mesmo aquelas indústrias que importam para produzir seus produtos. A taxa de câmbio desvalorizada não é um tanto quanto ruim, no caso atual é um boa o Brasil vai voltar aos poucos a crescer novamente.


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Mensagem por Gabriella Lima Dom maio 03, 2015 12:09 pm

Resposta 1:
A melhor maneira de verificarmos como está o valor da moeda é analisar a evolução da sua taxa de câmbio em relação as outras moedas do mundo. A taxa de câmbio é um preço formado instantaneamente pela interação voluntária de vários agentes econômicos ao redor do mundo.  Se esses agentes econômicos acreditam que a inflação de preços no seu país será baixa, sua moeda irá se valorizar.  Se eles acreditam que a inflação está alta ou que ela será alta, sua moeda irá se desvalorizar. Podemos dizer que a taxa de câmbio representa em tempo real, a razão entre o nível geral de preços que estão em vigor em dois países distintos.  A taxa de câmbio entre dois países é igual à razão de seus níveis de preços. Considerando esses fatores, a evolução da taxa de câmbio é a evolução do poder de compra atual de sua moeda em relação a todas as outras. Portanto, se a taxa de câmbio está se desvalorizando por muito tempo, é porque o país está em rota inflacionária.  Se ela está se valorizando com o tempo, então é porque o país está em rota sadia. Sabendo de todos esses conceitos, minha resposta é sim. Concordo que a economia (indústria e setor exportador) do Brasil se impulsiona com a desvalorização da taxa de câmbio, pois os preços baixos do nosso país chamarão mais atenção para os países de fora.

Referência: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2018

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Mensagem por sandromarsantos Dom maio 03, 2015 2:26 pm

Concordo com a afirmação de que uma desvalorização na taxa de cambio pode impulsionar a industria e o setor exportador. Pois com uma moeda nacional desvalorizada é possível faturar mais dinheiro vendendo os produtos para o mercado exterior no mesmo preço para eles. Alem de que uma taxa cambial desvalorizada é um atrativo a mais para investidores estrangeiros injetarem seu dinheiro aqui, já que na conversão da moeda estrangeira em moeda nacional o dinheiro poderá render muito mais. Dessa forma o nível da reserva de moeda estrangeira fica protegido e o nível da taxa cambial fica controlado em um ponto onde não prejudique os níveis de exportações e investimento estrangeiro e onde não prejudique muito o nível geral de preços do país internamente, já que uma taxa cambial desvalorizada causa um aumento na inflação.

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Mensagem por Thayna Stefany Dom maio 03, 2015 3:12 pm

A teoria econômica convencional afirma que desvalorizar a moeda de um país pode ser algo bom para sua economia, dado que uma moeda mais fraca gera uma taxa de câmbio mais desvalorizada, o que estimularia a produção industrial e consequentemente as exportações e o emprego (os preços dos produtos brasileiros se tornam mais atraentes, e quando mais vendas realizadas no comercio externo a produção é aumentada).
Porém ao verificar os dados do Mdic, acredito que não seja o impulso para o crescimento. O Brasil teve resultados negativos em relação ao mesmo período do ano passado. Segue dados:
“Em fevereiro de 2015, as exportações somaram US$ 12,092 bilhões, as importações, US$ 14,934 bilhões, resultando em déficit de US$ 2,842 bilhões. Em comparação com fevereiro de 2014, pela média diária, decresceram as exportações em 15,7%, e as importações em 8,1%. Em termos absolutos, a redução das exportações em relação ao resultado de fevereiro de 2014 foi de US$ 2,179 bilhões.
Em entrevista coletiva realizada para comentar os resultados, o diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Herlon Brandão, explicou que os preços internacionais dos produtos exportados pelo Brasil estão mais baixos do que os que eram verificados no primeiro bimestre de 2014.
No bimestre, os principais países de destino das exportações brasileiras foram: Estados Unidos (US$ 3,8 bilhões), China (US$ 2,9 bilhões), Argentina (US$ 1,8 bilhão), Países Baixos (US$ 1,4 bilhão) e Alemanha (US$ 915 milhões). Já em relação aos principais fornecedores, a relação bimestral foi de China (US$ 6,5 bilhões), Estados Unidos (US$ 4,6 bilhões), Alemanha (US$ 1,7 bilhão), Argentina (US$ 1,6 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 1,1 bilhão).”
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Mensagem por João Victor Seg maio 04, 2015 12:29 am

A taxa de câmbio representa, em tempo real, a razão entre o nível geral de preços vigente em dois países distintos. A taxa de câmbio entre dois países é igual à razão de seus níveis de preços relativos.Sendo assim, a evolução da taxa de câmbio é uma narrativa da evolução do poder de compra atual de sua moeda em relação a todas as outras. A tendência de valorização do dólar é global e persistente, mas, para ter os efeitos positivos sobre a economia real,por outro lado o principal benefício do dólar mais alto é o favorecimento das exportações e o desincentivo à importação de bens produzidos localmente. Como a alta do dólar é global, ou seja, se dá também em relação a outras moedas, esses efeitos positivos não ocorrem e a economia brasileira continua desequilibrada nas contas externas, aumentando a vulnerabilidade, ou seja a desvalorização do real normalmente significa um ganho de competitividade. Isso ocorre por diversos mecanismos. Quando o câmbio desvaloriza, os produtos e serviços brasileiros podem ser vendidos com preços mais competitivos no mercado externo, já que cada dólar exportado gera uma receita maior em reais. De outro lado, os bens e serviços estrangeiros ficam mais caros quando cotados em reais, inibindo as importações.

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Mensagem por JESSICA SANTOS DE SOUSA Seg maio 04, 2015 12:45 pm

De acordo com as informações pesquisadas cheguei a conclusão de que o câmbio desvalorizado não é favorável para as exportações, de tal maneira em que se eu tenho um câmbio desvalorizado, consequentemente as exportações serão menores relativamente, pois eu venderei meu produto com preço baixo. De tal maneira a valorização do câmbio favoreceria as exportações, mas consequentemente eu tenho uma desvalorização da moeda brasileira no caso. Na maioria dos casos com a desvalorização do câmbio as exportações não caem tanto justamente por causa de contratos, ou seja, eu já vendi meu produto a um determinado preço. Mas em todo caso, não acredito que essa desvalorização seja favorável para exportações. Nesse momento em 2015 encontra-se em um momento favorável para as exportações,mas particulamente o país se encontra em crise.

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PERGUNTA 1  Empty A desvalorização do câmbio

Mensagem por Gustavo Santana Seg maio 04, 2015 3:07 pm

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A desvalorização do real frente ao dólar é uma estratégia do governo para que as exportações se elevem, gerando mais renda no mercado nacional. O produto brasileiro ganha uma competitividade no mercado internacional que antes não tinha, pois o preço dos mesmos ficam mais atraentes ao mercado macroeconômico. Fazendo com que outros mercados “injetam” dinheiro no mercado nacional em um curto prazo de tempo.

O ideia do governo é que com o real desvalorizado o mercado internacional veja o Brasil como o mercado ideal para compra de matéria prima de qualidade com um preço baixo. Porém há pontos positivos e negativos.

Positivos:

Demanda: Com o preço baixo e produto de qualidade, a oferta por produtos brasileiros tende a crescer ainda mais. Para atender esta oferta as industrias precisam aumentar sua produção, assim gerando emprego.

Turismo: Outra forma de atrair dinheiro na economia é por conta do turismo. Com o real desvalorizado o poder de compra do turista fica ainda maior, sendo um atrativo a mais para o país, pois também gera emprego.

Negativos:

Inflação: A desvalorização de uma moeda por um longo espaço de tempo é a resposta de que um país está em rota inflacionaria.

Estoque: Como o Brasil é um pais ainda emergente e tem como seu principal produto as commodities , que é um produto que pode ser estocado. O problema é que aumentando os estoques mundiais a longo prazo reduzira a demanda e por consequência refletira em uma redução dos preços.

Importação: A desvalorização do real, ajuda a empresa que trabalha com a exportação, porém não ajuda em nada quem trabalha com importações de produtos. A empresa terá mais custos, assim, aumentando consideravelmente o preço do seu produto. O que pode influenciar nas finanças da empresa.

Resumindo, a desvalorização do real, é uma válvula de escape no curto prazo e somente no curto prazo. Porém, não pode e nem deve ser a única alternativa para um governo que ocupa a sétima economia mundial. Vemos que alguns pontos negativos começam a aparecer no longo prazo e o que antes poderia ser a solução pode virar um problema.

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Mensagem por José Eduardo Seg maio 04, 2015 7:08 pm

Com a moeda fraca, os produtos locais ficam mais baratos, as exportações aumentam fazendo as indústrias investirem mais, contratar mais, iniciando um circulo virtuoso. O primeiro problema com uma moeda desvalorizada artificialmente é que, os aparentes resultados benéficos são de curto prazo. Com um cambio desvalorizado, as exportações aumentam, mas isso por sua vez incentivaria uma apreciação da moeda local, afinal, muitas pessoas a estão demandando. Se o governo não continuar com a tática da desvalorização (comprando moeda estrangeira e emitindo moeda local), o câmbio volta ao seu patamar “de mercado” original, cancelando qualquer efeito de curto prazo sobre exportações.
O câmbio desvalorizado pode, como qualquer subsídio, incentivar investimentos no setor beneficiado por tal política (no caso especifico tratado aqui, os setores exportadores), mas isso não tem relação alguma com a riqueza de um país, muito pelo contrário, se tal setor só se torna lucrativo com esses subsídios, o ideal em termos de bem estar econômico é que os recursos não sejam lá investidos.
Tal política é prejudicial ou benéfica para os países estrangeiros? No geral, é mais benéfica que prejudicial, afinal economicamente, o governo do país que desvaloriza sua moeda está tirando poder de compra dos consumidores locais e dando aos consumidores estrangeiros que desejam comprar naquele país. Os exportadores locais (do país que desvalorizou sua moeda) e os consumidores estrangeiros (a maior parte de um país estrangeiro) ganham, enquanto os consumidores locais e os exportadores estrangeiros perdem e é justamente por esse último grupo perder, que se ouvem tantas condenações às políticas de desvalorização cambial de grandes países.

Referência: depositode.blogspot.com.br/2010/01/desvalorizacao-artificial-do-cambio-um.html

José Eduardo

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Mensagem por Ewerton Santana Seg maio 04, 2015 7:23 pm

A desvalorização do real pode ser bom para o Brasil, já que com a desvalorização de uma moeda, gera uma taxa de cambio mais desvalorizada, estimulando assim a produção industrial e consequentemente as exportações e o emprego. Com isso o pais teria uma economia crescente onde se conclui que a desvalorização de uma moeda seria necessária.
Um exemplo:
Uma multi nacional, iria optar em produzir no Brasil, uma vez que, o investimento em Real seria muito menor em relação ao Dólar. Isso geraria emprego, e iria estimular o crescimento econômico no Brasil.
Dentro da nossa disciplina ( Economia do desenvolvimento ) vejo que seria extremamente importante para um pais, buscar o seu desenvolvimento, também na desvalorização do Cambio.

Pesquisa em: www .mises .org .br /Article.aspx?id=1308

Ewerton Santana

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PERGUNTA 1  Empty Paradigma do dólar...

Mensagem por Muryel Barbosa Seg maio 04, 2015 8:29 pm

A priori a alta do dólar, é vantajoso para exportadores de matéria prima. Como por exemplo: commodities, carne etc... Todavia, toda essa volatilidade no câmbio tende a ser uma desvantagem no geral. Isso por que; para consumidores o preço aumenta em grande parte do cenário, uma vez que, matérias primas importadas estão mais cara como de eletrônicos e até mesmo o pão. Já que no Brasil a maior parte do trigo é compra da Argentina e dos EUA. Em uma matéria no site cartacapital.com.br tem uma passagem da expectativa para 2015: "No Brasil, o último Boletim Focus, divulgado na segunda-feira, reflete o pessimismo do mercado financeiro. No documento, analistas estimam que o PIB terá retração de 0,58% em 2015 e que a inflação subirá a 7,1%, acima da meta estabelecida pelo governo, de 6,5%." De fato, é algo de suma delicadeza pois, desde 2004 o dólar não ultrapassa a casa dos R$3,00. Trazendo mais uma vez impacto para a inflação brasileira.

-Muryel Barbosa

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